09 jun O Louvre na segunda guerra mundial
Em 14 de junho de 1940 as tropas alemãs entram em Paris. Ávidos, os soldados alemães ocupam a cidade e chegam ao Louvre. Porém, para a grande surpresa deles, o museu estava vazio. Pouquíssimas obras ali restavam. O responsável por essa corajosa operação foi o Diretor dos Museus da França, Jacques Jaujard. Ele antecipara o resultado da guerra, e desde 1939 começa a evacuar as obras.
Mais de quatro mil caixotes foram preparados para o transporte. As obras escolhidas foram muito bem embaladas e bem protegidas e primeiramente foram levadas até o Castelo de Chambord no Vale do Loire. De lá elas partiram para o interior da França, que ainda não fora ocupado pelos Nazistas. Os funcionários que transportaram as obras deveriam agir da maneira mais discreta possível para que ninguém desconfiasse que eles transportavam um grande tesouro.
O plano de Jaujard mostra coragem e inteligência face ao inimigo. A Monalisa, fechada dentro de um caixote especialmente construído para ela, deixa o Louvre em 28 de agosto de 1939 e vai até o Castelo do Chambord. Porém, devido às movimentações das tropas invasoras, ela é levada a cinco lugares diferentes para finalmente chegar em segurança ao Castelo de Montal, na região próxima à Toulouse.
No final da Operação, mais de quatro mil obras foram mantidas em segurança, longe da pilhagem e da destruição Nazista. O Louvre reabre durante a guerra, com as paredes vazias e somente com poucas obras expostas, como as Esculturas da Renascença Francesa. Somente em 1947, após a Guerra, o Museu voltaria a funcionar normalmente. Graças à coragem e à perspicácia dos Conservadores do Museu, as obram retornam aos poucos, intactas e em segurança.